06 novembro 2010

Configurações SIP no Nokia N8 (em inglês):
http://goo.gl/cjrgy

Isto é necessário pois o N8 não vem com o frontend necessário para a configuração do perfil de telefone de internet.

Mas instalando o programa acima e configurando corretamente, funciona.

24 agosto 2009

Nova versão de firmware para o E51 da Nokia: 400.34.011 Segundo o site http://europe.nokia.com/get-support-and-software/download-software/device-software-update/news, as mudanças são estas (em ingles): "This software release brings improvements and increased stability in Mail for Exchange, SMS reception improvements and stability and usability improvements for VoIP and WLAN. The release also includes robustness improvements when pressing the Home key."

Vou instalar no meu e ver como se comporta a bateria, pois uso o fring o dia todo e não há bateria que aguente...

05 junho 2009

Novidade: A Nokia lançou recentemente o programa Nokia Guru, iniciativa bem legal que promete aproximar mais ainda a fabricante finlandesa do seus consumidores ao criar a figura do Guru, um consumidor normal que pode contribuir na construção de soluções para a comunidade dos usuários.

Isto normalmente já ocorre nos fóruns, blogs, etc. onde se encontram os problemas e respectivas respostas, mas a iniciativa inovou ao acompanhar mais de perto estas soluções, ao avaliar as respostas dadas pelos Gurus, criando assim uma comunidade mais engajada em apresentar os produtos e soluções da empresa.

Esta iniciativa está vinculada a outra maior, que é a Nokia Social Midia, que procura aproximar os usuários entre si, com troca de experiências, comentários e idéias sobre os aparelhos e serviços.

Mais informações:

Nokia Guru
http://www.nokiaguru.com.br/nokiaguru/

Nokia Social Midia
http://www.nokia.com.br/A41539246

29 agosto 2006

Música para todos ?

Algo está mudando no mundo das grande gravadoras de música. Antes elas dominavam o pedaço com seus discos de vinil; depois, com a era do K7, puseram a boca no trombone dizendo que estavam irremediavelmente arruinadas, que qualquer um poderia copiar seus discos e nunca mais comprar-los. Os K7 nunca derrubaram as vendas de discos e a indústria fonográfica sobreviveu.

Veio a era dos compact discs e a indústria sorria de orelha a orelha, pois era um formato praticamente impossível de copiar no início, pois quem tinha 650 Mbytes sobrando ? Deixou de ser impossível. Veio um tal de PC, que conseguia copiar ipsis literis o CD, com algum esforço. Novamente as gravadoras começaram a chorar sobre o leite derramado, falando que aquilo era insustentável, enfim, que não conseguiriam sobreviver assim. Mas sobreviveram.

Finalmente, com a era do MP3 e do antigo Napster, parecia que realmente o modelo comercial das gravadoras havia chegado a um impasse: ou acionavam na justiça todos que achavam que eram piratas ou morriam. Mesmo perante o óbvio de que o consumidor havia mudado em função das novas tecnologias, a maioria das gravadoras ainda apegava-se ao velho modelo.

Mas havia um terceiro caminho, apontado por centenas de especialistas como sendo a salvação: desmembrar o velho mercado no qual se compravam pacotes fechados de música e permitir ao consumidor final a escolha livre do que e quando comprar conteúdo.

A Apple fez disso com um sucesso estrondoso, não preciso repetir aqui a história do iPod e da iTunes music store. Outras tentaram, algumas com relativo sucesso, outras empresas nem tanto.

Agora, lendo no aqui Boing Boing e aqui na Wired, vejo que um novo serviço chamado SpiralFrog vai tentar fazer algo impensável a algum tempo atrás: permitir downloads grátis de músicas protegidas pelo DRM PlaysforSure, da Microsoft, obrigando o usuário do serviço a logar-se pelo menos uma vez por mês e ver propaganda para que suas músicas continuem tocando.

Mas já havia lido alguns dias atrás, no Engadget, que o programa
FairUse4WM permite "exportar" músicas protegidas legalmente adquiridas para outros ambientes e players, sem o DRM.

Juntando dois mais dois, chego a mesmíssima conclusão que todos: então, vai ser música para todos, sem custo ? Ou há algo não explicado ? A indústria das gravadoras está novamente adaptando-se às novas tecnologias e ao mercado ? Como este modelo vai se sustentar ?

Como sempre, apenas o tempo vai dizer.




17 agosto 2006

Horário político

Sim, ele já começou novamente; os candidatos voltam à cena para tentar vender o seu peixe. Alguém acredita no que é dito, mostrado e provado neste horário ? Será que o horário político muda a cabeça de alguém, ou ajuda decidir a escolher um ou outro candidato ? Cabe a voce, (e)leitor, opinar.

31 julho 2006

Robby

Recentemente fui convidado por amigos a fazer parte de uma maratona cinéfia na qual os participantes votariam em um tema principal e, baseado nele, indicaríamos 3 filmes para assistir em seqüência, debatendo ao final sobre os aspectos observados.

Assim sendo, votei no tema "Ghost in the Shell", no qual tentaria assistir aos filmes que abordaram este delicado relacionamento homem x máquina. Filmes selecionados por mim: "Blade Runner", por motivos óbvios "Ghost in The Shell" e .... "O Planeta Proibido (Forbidden Planet)".

"Planeta Proibido" foi, até pouco tempo atrás, um ilustre desconhecido para mim. Embora sempre tivesse ouvido falar bem dele, nunca havia tido a oportunidade de assistir-lo. É um filme bem interessante, com efeitos especiais considerados bons para a época, feito dentro de um orçamento que hoje em dia seria considerado risível, mas que era alto pelos padrões de então. A história é bem feita, baseada em uma obra de Shakespeare, como descrito aqui e aqui. O que mais me chamou atenção no filme foi o robô "Robby", um criado obediente e servil à disposição de seu criador e amo, o Dr. Edward Morbius. Este robô serviu como molde de comportamento, conduta e habilidades para alguns dos robôs que foram criados mais a frente, como o B9 de "Perdidos no Espaço", o C3PO e R2D2 de "Guerra nas Estrelas" ou o Data de "Jornada nas Estrelas", entre outros. Era a síntese de um sonho acalentado pela humanidade a tempos, uma máquina com força imensa, incansável, com raciocínio extremamente rápido e aprimorado e totalmente obediente, seguindo padrões aprimorados de ética e moralidade.

Mas diferentemente dos "replicantes" de "Blade Runner" ou dos andróides de "Ghost in The Shell", falta ao Robby a essência do comportamento humano. Ele é apenas uma máquina, excepcionalmente bem feita, mas apenas uma máquina. Lembra fisicamente um ser humano, mas não precisaria ser semelhante para exercer a sua função a contento. Isaac Asimov, em sua série dos robôs, freqüentemente descreve robôs deste modo e provavelmente Robby saiu à semelhança do robô positrônico do grande escritor.

Nos replicantes de "Blade Runner", que são máquinas com comportamentos e memórias copiados e implantados artificialmente, o comportamento humano é quase que perfeitamente imitado, a ponto do próprio replicante as vezes desconhecer a sua situação; em "Ghost..." as máquinas recebem as memórias e pensamentos dos humanos em seus cérebros cibernéticos, sendo socialmente aceitos como humanos, mas será essa a essência do homem ? A principal discussão filosófica em "Ghost..." é exatamente esta, até que ponto a humanidade seria preservado no novo corpo androide ? Assistam o desenho e descubram...

A força e o fascínio de Robby é exatamente esse: ele não tenta imitar ou copiar o seu criador; sua voz claramente metálica, seu andar cambaleante, o raciocinar eletromecânico antes de responder a uma simples pergunta, mostram que ele não tenta ser perfeito, não tenta imitar, sendo autêntico em cada movimento e não deixando dúvidas de que é um robô, um exemplo de como o gênio criador da humanidade pode criar a máquina (quase) perfeita.

Robby é um dos aspectos que fizeram de "Planeta Proibido" um clássico da ficção científica, referência obrigatória para quem quiser entender tão fascinante gênero.

12 dezembro 2005

Tocadores de MP3

Estava resistindo a falar sobre os quase miraculosos tocadores de MP3, afinal praticamente tudo já foi dito sobre eles. Dominando o mercado o onipresente iPod da Apple, em suas variadas versões e modelos, com alguns modelos mais novos que tocam vídeo, sobrando para os outros fabricantes o que o iPod ainda não conseguiu abocanhar.

Mas o que faltou falar ?

Faltou falar que, embora o sonho de consumo seja o iPod, ele não é a palavra final sobre um tocador de MP3; a começar pelo preço, nem sempre acessível, ainda mais em terras tupiniquins; passando pela necessidade de se instalar o iTunes, software que gerencia, converte e transfere as músicas de/para o iPod, limitando em alguns casos esta transferência; e chegando aos acessórios, que segundo li e ouvi na internet, diminuem de quantidade a cada novo modelo.

Também se esquece (ou finge-se não saber) que o iPod não tem receptor de FM, alguns modelos não gravam voz, a bateria embutida não é facilmente substituível, embora seja de excelente qualidade e em raras ocasiões ele trava, obrigando a um reset.

Isto não desmerece o sucesso do iPod, muito menos o da Apple; pelo contrário, algumas pessoas poderiam perguntar porque precisam de um receptor de FM ou um gravador de voz e quem sou eu para ditar o que é ou não é essencial nesta classe de aparelho.

Mas existem outros tocadores de MP3 que, além de fazerem o básico que é reproduzir mp3 e outros formatos de aúdio, ainda tem receptor de FM, gravador de voz, utilizam pilhas normais ou recarregáveis (facilmente achadas no Brasil), não precisam de softwares para a transferência e gerenciamento de arquivos (o equipamento comporta-se como um drive removível no PC do usuário) e que ainda são menores que o iPod.

Um desses pequenos milagres é o SDMX1, da Sandisk. O concorrente direto dele na linha iPod seria o Shuffle que vem com 512 MB ou 1024 MB de armazenamento; o SDMX1 vem em tres versões, a de 256 MB, a de 512 MB e a de 1024 MB.

Mesmo não tendo um design limpo, faz tudo que o Shuffle faz, e de quebra tem os diferenciais que citei acima, inclusive um pequeno display de LCD com informações precisas sobre o que se está escutando, coisa que o Shuffle não tem, com preço mais baixo.

Se a beleza ou o nome iPod falaram mais alto, não tenho nada a reclamar; mas lembre-se que existem alternativas ao logotipo da maçã.

24 outubro 2005

NÃO!

Foi que dissemos ao Brasil, NÃO! NÃO a uma sociedade sem armas, NÃO à possibilidade de menos mortes por arma de fogo, NÃO à proibição de venda de armas; este sonoro NÃO reflete o pensamento individualista de cada um de nós, tomando para nós tarefa delegada nos termos da lei ao Estado. Como se com este NÃO estivéssemos dizendo também NÃO às atrocidades dos bandidos e seqüestradores, NÃO à insegurança, NÃO à violência... se fosse simples assim.

A proibição da venda de armas de fogo não iria solucionar os problemas apontados, mas seria apenas o primeiro passo neste sentido. Primeiro passo que agora fica mais difícil de ser dado, posto que a população foi consultada e optou pelo NÃO. Não pensamos que com este NÃO, dissemos SIM à mais armas vendidas de modo legal, o que aumenta as possibilidades de caírem em mãos erradas; dissemos SIM para o pensamento de faroeste que impera nos EUA, onde o "direito" de comprar, armazenar e usar uma arma de fogo está rapidamente transformando-se em um grande problema nacional. Finalmente, dissemos SIM para a força bruta, para a lei da selva, para a ignorância, para a falta de diálogo.

Quem tem que ter arma de fogo é a polícia, que só deveria utiliza-lá com parcimônia e critério; bandido, traficante e seqüestrador, uma vez identificados, cadeia neles.

Como pode a polícia distingüir rápidamente o cidadão de bem, armado em defesa própria, do bandido ? Pelo barulho dos tiros ? Pelo local do confronto ? Pela cor da pele ? Não há modo rápido, não há resposta segura; o mehor é o cidadão andar desarmado e a polícia fazer o seu trabalho.